Nos dias claros e frios, eu estava calado. Silêncio. Nos dias quentes e abertos, eu procurava manter a sede do meu individualismo. Sozinho.
Sentia o mundo girar, mas a parada de todas as objeções, que encontrava em meu caminho nunca terminara.
No mundo existia uma essência que eu conseguia transpassar, através da minha boca, fala, calada.
Mórbido e com razões para continuar, a abstinência que causava-me náuseas era gradativa, e crescia conforme o nojo que eu tinha das pessoas.
- O mundo vai acabar!
- Meu pai é um psicopáta.
- Eu vou matar o Dom Jorge.
Frases que sondavam meu ouvido durante um percurso que eu levava uma eternidade para concluir. Aos poucos, fui descendo os montes, sozinho, tapei o meu raciocínio e despejei em folhas virgens, mas não buscava o suficiente, aliás o suficiente já existia.
Imaturo, eu sentia falta da minha mãe, pequena, que abria seu coração de mágoas, para acalmar o meu cheio de felicidade vazia.
Mas, um dia eu tive um sonho, aquele sonho de morrer, que transmutava meu caminho todo e trazia uma imensa vontade de viver.
Foi quando caminhei sozinho, fabulosamente bem, os lentos passos tocavam *Gaia e os meus braços voavam sem querer, sem espaço, sem limites!
Senti a sombra e depois não a vi desaparecer, e no caminho contra o destino, eu vi minha vitória resplandecer. Falo tanto de vitória? Que a conheço e desconheço, afinal a vida é cheia de perdas e ganhos.
De olhos abertos ou fechados, eu vi a escuridão, foi quando milagrosamente, minha conexão com a minha profundidade levou-me até você, sim ele, aquele dos contos antigos, ser grande, pequeno, louco, correto, que também busca transformações.
De frente à fonte da vida, eu sentia o sol. Como deve ser? Quadrado? Redondo? Distante? Queimava a minha pele e abria os meus cansados olhos para o meu futuro, um abuso, quando lentamente sua face foi tomando forma, um sorriso jamais visto, que valorizei de imediato.
Eu consegui enxergar além das ilusões, pude ver o mundo ao meu redor, descobri os mistérios e as formas, porém depois disso, resolvi ficar longe dele. O que não pertence ao meu destino, não posso introduzir os meus instintos.
Se nessa vida não foi como antes, em outras vidas eu irei ver você? De volta aos mistérios.
"Prefiro a morte do que à não-evolução!"
(Carpe Diem)
Obrigado professores, irmãos Wiccans, amigos e a todos que acessam o meu Blog, no meu Orkut postei um vídeo agradecendo todos vocês, por palavras, apoio e tudo mais!
Que a Deusa ilumine a vida de cada um.
Namastê
4 comentários:
Meu Deus, eu ainda irei morrer com você! Um texto mais elaborado que o outro, e eu, tenho o maior orgulho de poder estar dando apoio a essa fase de escrita e aprendizado, meu querido aluno.
Parabéns, você é muito especial para o mundo da literatura.
Seus textos são maravilhoso.
Continue assim, meu romancista predileto.
Beijos
Professora Vera
Quando a Vera comentou sobre suas escritar, não coloquei muita fé, mas saiba que você tem um dom imenso para a escrita e romances.
Parabéns pelo trabalho.
Nos falamos em sala.
Abraços rapaz!
Profº Eduardo
Viiiiiiiiiiiiiiiiii *------------*
Que lindooooooooo, quase chorei!
Que emoção ver você nessa fase lindo, e longe daquelas drogas, noites na rua, correndo perigo.
Me liga, meu tel continua o mesmo
te amo te amo te amo amigo poeta!
Vi! I have no words to explain what I feel when I read this. Congratulations *------* I´m really happy with all this, you take off the drugs, the nightlife on the streets, and you have a great sucess in your texts.
You´re too much good my boy, continue in this way!
kisses&callme kkkkk
Fláh.
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