Vinny Winehouse

Vinny Winehouse

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Lunático

Mais uma daquelas noites que viajo pelo subterrâneo dos meus sonhos irreais. Buscando a imensidão de cada plano que piso, encosto e respiro. Nada daquilo existe ou resiste aos meus pensamentos errôneos. As nuances de cada movimento é reparada por detrás do meu silêncio.
Algo efêmero eu sei, mas não tão lunático quanto eu mesmo. Sou maluco! Ando descalço nas gramas não autorizadas do meu país das maravilhas. Conheço e desconheço pessoas que passam ao meu lado, porém nunca ao redor. Porque ao meu redor já há crueldade o suficiente.
Para toda a vida, os meus sonhos. Que mostram-me a cor branca, logo o preto. A raíz de toda a alegria de um colorido sem fim. E o fim, não é o bastante, porque existe a continuidade. E o renascimento é desconhecido, pelos raciocínios materiais que aqui nesta terra estão.
Quando eu vôo, no mesmo sonho, na quietude de giros constantes, entre a minha mente e a imaginação, posso ver além de todas as ilusões, que o suficiente nunca existiu. E se eu descubro fios da vida, sobre mundos inexistentes, é porque eu posso observar caladamente todos os passos, abraços, mesmo quando são vazios, sem traços.
O desenvolvimento de todas as minhas ações, garantem o sucesso da minha visão sobre uma sociedade mágica. Um mundo lindo que existe apenas para os meus olhos apaixonados por eu mesmo. A única coisa do mundo sou eu. Meus sonhos complementam a minha tese de palavras sem sequência e como citei, sem fim!
O que pode girar em torno de algo que não se sobressai? Quais são as palavras que uso para expressar-me? Se no dicionário não há nenhum tipo de vocabulário que expresse a minha maluquice. Porque sou um ser lunático que sente mas não fala. Que fala, mas se cala. Se eu me calo, então não falo. E falar não é expressar, posso falar caladamente. Falar comigo, sem amigo, supostamente um inimigo. A consciência. Que dilata as minhas ideias e desorganiza meus pensamentos, seguindo um fluxo de piscopáta sem limites, com razões.
E as razões, que não são claras, tornam-se tão fúteis, que é necessário buscar algo mais. E se algo mais nunca existir, eu vou sempre viver do nada entre tudo. E fazer deste nada o meu maior refúgio.
Não tenho medo da escuridão, mesmo quando escondo-me sem absoluta razão. Uma ópera é cantada em meus sonhos lunáticos, e acompanho cada acorde da canção. Deixando introduzir todos os sentidos das minhas preces, em algo perplexo em total processo do meu prelúdio.
E quando eu acordar, quero estar vivo. Para tudo o que falo, expressar-se em sons, em escritas, e seja vivo, por todos que passarem aqui. Afinal, o lunático vive das palavras desconhecidas, e de matérias inexistentes. Eu conheci a fantasia e ela deixou meus sonhos voarem tão distantes, que mesmo através dos instantes, mútuos, consiguirei sempre ir além dos meus próprios desejos.

Vinicius Henrique de Sousa

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Insônia.

Já é madrugada, e eu quero desesperadamente um cigarro. Esse pesadelo da idade acabou de raptar o meu sonho. As minhas lembranças vieram à tona e foram sucumbidas. E eu estou sozinho conversando com essas folhas.
A razão de estar aqui, não é pela lágrima disfarçada de uma paixão sem fim, muito menos pelo fogo que consome o meu tempo, e ainda diz que o meu coração é feliz.
Estou cansado de levantar sem desejo, de esperar ela ou ele, na porta de entrada do meu ego, fazendo dessa espera um único fio poético, que ainda come esta vidinha leve que o mundo me dá.
Os meus romances e nem o televisor, distraem o tédio de ser só, de estar só, de viver o nada.
Mas essa mão que corre em laços sob as folhas brancas deste papel, são as mesmas que tocam minha face, e aperta o meu coração, quando sinto-me uma criança desprotegida, buscando por um doce. Divino? Amigo sério, aquele que entende o sentido de uma compaixão.
E essa estrada empoeirada, com lembranças malígnas, de gostar da pessoa errada, oras pela idade quanto pelas personalidades que condizem este nada que havia citado.
A minha vida não cabe noutra, e o meu mundo é tão complexo, e até chego à pensar que não há alguém que possa achar-me neste imenso labirinto de perguntas sem respostas.
Corro entre o verde, e sou humilde o bastante, para enlaçar uma árvore amiga, que mesmo imóvel, acompanha minha idade, arrasta minhas mágoas e descansa o meu pudor.
Desesperadamente, quero mais um cigarro. Agora tive ataques do amor. Maldito. Foi diversas vezes traiçoeiro comigo, mas o que eu fiz?
Nõ há pactos com o Diabo, muito menos banho de sangue de bode ou galinha. Eu sou puro e estou na vida, como sempre digo, é muito minha. Estou com a face limpa para tapas e aprendizados.
Eu converso com a cama, todavia, é este travesseiro que organiza todos os meus neurônios em noites conturbadas como essa.
Maldita madrugada, com vidas idas ao meu lado, que puxa os meus olhos para memória, de uma idade tão feliz.
Portanto, se a felicidade sem miséria, que alguém traz sem medo, faz eu levantar meu elo com a esperança do amanhã, então eu quero a essência da alegria, de criança. de jovem ou menino, que com o tempo não irei deixar morrer, e não colocarei tudo isso em um "jamais".
E as demais coisas não existem, porque isso é o suficiente para mim.

"Se lembrar do tempo perdido, dificilmente conseguirá sentir o tempo vivido"
(Vinicius de Sousa)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Chuva insana.

Chuva, insana
que pinga no telhado
molhado, suave.
PIN PON
Gota, água, dessa chuva
insana, mansa, falsa e clara.

Eu penso, e pingo
o meu sangue sob as folhas
E lá fora, só
PIN PON, de repente, GLUP.

Alguém pisou na poça
aquela Senhora, que
sentou no banco,
mas mesmo assim a chuva ainda pinga,
no meu telhado e agora na janela.

Ai que medo desse GLUP,
que leva o meu amado
e afasta-me dos grupos.
Tão desconhecida essas águas, eu sei,
assim como as gotas novas
que pingam, gotejam, caiem
no meu firme telhado de tijolos.

Agora, a chuva, perdida
VUM VUM, o vento confunde,
trás de volta a agonia
da chuva , insana
que ainda não me satisfaz.

PIN PON
GLUP
VUM VUM

Parceiro meu, que não é o tempo
esqueça este breu e seus momentos.
E nessa chuva, que balança todo sentimento,
vamos viver aquilo que o mundo todo
já se esqueceu!

"Lembra aquela chuva que bebemos no inverno? Eu abri minha vida para o novo, e você nunca levou isso à sério"

(Vinicius de Sousa)

A fuga de um anjo.

O último suspiro foi de saudade, uma saudade de menino moço, que cresceu através de seus refúgios fracos e ubíquo.
Antes disso, ele não pensou em encerrar sua visão, olhou o claro, entre os montes e poucas árvores, ainda com vida. As flores que lá haviam, perdia a e essência de suas pétalas, e eram derramadas sob a grama não mais verde, que padecia com a chegada de um sol devastador.
Ele achava que os sonhos eram tocáveis. Com isso, montou seu balão para alcançar as fofas nuvens de seus fortes desejos.
Os anjos que proferiam a epístola final, recebiam-o com sorrisos solidários, todavia, preocupados:
- Por onde andou esse pequenino ser, pela terra do diabo, procurando à quem servir?
Sua consequência, foi a lição da redenção, que o pequeno jamais iria entender.
Foi tanto sobe e desce na realeza, e uma bagunça no paraíso, meu Senhor! Mas o que acontece com aquele, que joga-se nas trevas, mas é na luz que quer viver?
A piedade, virou palavra sem sentido, e designou o sofrimento do menino, até mesmo quando Satanás com ele falou .
Puxa aqui e empurra ali, e ele bem perdido por seu Deus gritou. E a bola cósmica que cobre os oceanos e a imensa terra, pouca vegetação e algumas árvores, surgiu em frente à todos no céu, e para o menino anunciou:
- A terra é fraca, e há mente em massa. Por tanto tempo o mundo rodou, e com concordâncias falsas, o meu reinado você alcançou, criação divina.
Os olhos do pequeno já caiam e seu invisível coração tentava acalmar a sua áurea. Não existia mais sangue, e nem sentimentos contraditórios, o menino então choramingou:
- Oh meu Deus! Que santo é esse que roubou minha alma que nem tenho à ele? Como sou fraco, eu não mereço o seu reinado.
Os anjos abriram suas bocas rosadas de espanto, e voaram tristes ao lado do Senhor, que mutio Sábio olhou para Satánas e proferiu:
- Tu sabes que com criança não à de brincar. Confudiu seus sentimentos para o seu reinado meu pequeno habitar. Mas saiba que é fraco anjo belo, e não quero manifestar a fúria dos sentidos de uma eternidade. Deplorável homem bonito. Por que fica tão aflito, quando digo que essa criatura não irá ganhar?
- Não digo, apenas finjo! O universo todo eu vou conquistar. Os homens fracos e depressivos, impregnam na rotina do inferno e é eles que irei puxar. Nos velórios de esperança, do renascimento de algo sutil, eu chego em silêncio com passos de raposa, para com que minhas firmes garras o sofrimento pregar, e em seguida conquisto as lágrimas, da tristeza de um ser que esqueceu o paraíso do Senhor! Sir God, eu não discuto e nem alivio à dor do pecador, dou continuidade ao sofrimento, para o inferno arrastar.
O menino assustou-se com as palavras do Satanás, e em disparada correu entre as fofas nuvens, que antes buscava o sonho, mas agora buscava seu refúgio para deitar.
Uma corrida iniciou, Deus, Anjos e Satanás, começaram à gritar:
- Pegue a vida! Salve a vida! Leia a alma! Mate a vida! Não há vida! Tente o novo!
Orações e maldições misturaram-se sobre o céu. E as nuvens, cansadas de tanto peso e bagunça segurar, dissolveu em lágrimas escuras, e o pequeno caiu do furo, aproximou sua face contra o ventou, e logo colocou-se à voar.
Sentia-se um pássaro, mas um pássaro do Senhor, sozinho, sem seu Deus ou Satanás, cantava a solidão de um dia ter acreditado no belo anjo, que tentou sua áurea alcançar. Mas os anjo, muito espertos, conseguiram o pegar, e amarram-o entre as pernas e chegando ao céu, entregou-o para Deus.
O Senhor já aguardava frenesi, com toda a confusão, puxou a orelha do menino levemente, e disse rindo:
- Gabriel, Gabriel! Não fuja mais do ceú!!!

"O mar existe, assim como o fogo. E a redenção persiste sempre em algo novo".
(Vinicius de Sousa)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Tempo!

Eu convidei o tempo para ser um dos meus maiores aliados, mas com as horas percebi que ele não poderia ser meu amigo, e apenas uma consequência de todos os atos que costumo ter. Inconsequente!
"Anything", talvez seja a palavra estrangeira que esteja fluindo em toda a minha vida, uma depressão não mais vivida por todos os meus abstratos momentos.
Um dia descobri o quão forte posso ser, mesmo quando deixei as minhas lágrimas purificarem os meus sofrimentos. Mas quem não sofre, por ausência de amigos ou algo do aspecto citado?
É incrível a forma com que os anos devoram-me, eu fico apenas parado no espaço, mas um espaço em total movimento, não de igualdade, mas de conformações. No entanto, eu não me conformo com o simples ou congelado, eu busco a imensidão dos sentidos que trago para minha vida.
Se abrirmos os olhos e a mente, vamos perceber que nossa estrada, realmente, não tem nenhum sentido. O sentido de tudo quem traz somos nós mesmos.
Quando descobri essa "incógnita", consegui dislumbrar os meus maiores poderes, e fazer deles, algo que eu nunca imaginei que seria possível.
Eu sento-me e reflito sobre todas as coisas e pessoas que já passaram na minha ...  maravilhosa vida! E é absolutamente bom, quando eu vejo o quanto evolui e quantas coisas que o mundo pode trazer para que eu possa absorver.
Eu conheci a fama fácil, de algo integrado com um infortúnio preliminar, mas eu consegui não dar valor a comentários deploráveis. Sendo assim, fui vencendo cada pedra torta que encontrava no meu caminho, afinal por mais que não parecesse, o meu caminho sempre foi coberto de luzes. E essas pedras sem formas, eu consegui despistar em estados sólidos.
Então, esperei por algo melhor, pessoas melhores. Confesso, ainda não encontrei, mas estou quase no alcance do prelúdio de uma felicidade constante, porque o momentâneo já não faz parte da minha evolução.
Observando os comentários no Orkut, twitter, fotolog e todas as redes que a Internet me dispõe, eu consegui enxergar o ponto fraco de cada pessoa, e isso me fez refletir durante muitas horas, ouvindo Alanis Morissete, claro!
Aprendi à lidar com os meus medos, e descobri também, que esses instantes de depressão, são causados pela minha falta de segurança e confiança nos meus talentos.
Como é bom poder sentar e refletir livremente, sem nenhuma influência do passado ou até mesmo anciedade para o futuro. Estou vivendo um presente gradativo. Minha mente explode em emoções e "frios na barriga" quando consigo ver além de todas as ilusões.
Vivo o naturalismo de todas as coisas, e uma merda sempre vai ser uma merda, todavia, consigo descrevê-la poeticamente.
O meu mundo vai crescendo, e as minhas teorias vão absorvendo todas as partes de um quebra cabeça de um milhão de peças, que giram entre os meus neurônios e causa-me confusão instantânea.
Tempo, aquele que eu pedi para ser meu amigo, esta sendo o mestre de toda a minha paciência, e algo diz que a vida esta tendo um sentido tão lógico quanto as leis de Darwin.
Quantas comparações obsoletas, mas no fundo há algo que vocês podem entender, ou não ? Poeta não tem sangue frio nem quente, e sim equilibrado. Quando sinto a ferveção do sangue transpassar as minhas veias e explodir em meados de sentimentos conturbados, eu apenas o refresco com a minha positividade.
Junto com esse maldito belo tempo, eu descobri a virtude, que cobriu-me de esperanças verdadeiras e me fez analisar todos os meus passos.
Que vida é essa? É minha, muito minha, onde todos os dias, trago um sentido diferente para ela continuar pertecendo-me.

"A razão de estar aqui? Não pergunte-me, pois isso é algo muito particular"
(Vinicius de Sousa)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O diferente!


Ás vezes esqueço-me que eu sou o diferente, e deixo a minha cólera contra a sociedade, submissa em um conforto desconcertante.
Passa-se segundos, e toda a vida, que sempre foi minha, joga-me contra a parede, e prestegia-me com duas bofetadas.
O diferente não dói, no entanto machuca. Não é dor demasiada do físico, mas sim, de um inconsciente. E conscientemente, não dando ênfase ao prefixo, eu atravesso avenidas de gargalhadas e ruas de maldição.
O baú que Pandora abriu, ataca-me com presunções sem refúgio. Não posso parar e de imediato olhar, tenho apenas que pensar.
A minha superioridade à um tempo atrás, estava em desavença com as minhas razões, porém, conscentrei as minhas maiores forças, até mesmo as que não existiam, e me equilibrei.
A sociedade fede e não expande empatia, a maioria não sabem o que os meus neurônios são capazes de fabricar, e o que os meus lábios podem proferir.
Medo já não existe mais. Guardo apenas compaixão para com aqueles que falam, pré-dizem e desatam em palavras desastrosas.
Enquanto eles vivem suas miúdas vidas conformadas, eu vivo no prelúdio e brilhante gradativo pensamento, que cresce todos os dias no meu EU.

"(...) Ela pensou, e por um instante achou que ia cair em lágrimas, mas cobriu sua face interior e sorriu, porque ela sabia que ser o diferente, podia ser a melhor coisa de sua vida".

(Vale das Borboletas - Vinicius de Sousa)

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Trecho - Vale das Borboletas.

(...) "Ela não sabia ao certo por onde começar, porque o zero já havia passado milhares de vezes em sua vida. Quando ela esperou doces palavras de seu vampiro, a única coisa proferida foi: "You are a loser". Depois disso, ela sabia que estava sozinha e, mesmo assim, não pensou em desistir.
Buscava conselhos nas partículas do ar, porque até mesmo seus pensamentos eram perigosos, ela não podia confiar em uma mente que a levou até aquele lugar, a fez experimentar o gosto do vício e ainda mostrou-se fraca diante de várias situações.
Não pensando, resolveu dar um ponto final imediato, mas não terminaria com sua vida, seu ponto final era internar-se em uma clínica espíritual, que ela tinha em sua casa, alguns intrumentos mágicos e um caldeirão com um fundo muito preto, para conscentrar suas energias.
Lívia vivia o caos, o medo de não acordar no dia seguinte, todas as vezes que voltava de uma monstruosa noite nos finais de semana.
Acreditava que a mais bela frase nunca tinha sido dita, e o mais belo veneno era a absorção de tudo o que ela já sabia. Que o mundo não tinha sido criado para sermos felizes de imediato, era necessário ela observar, sentar e, por mais difícil que seja nesta fase, pensar!
Um pensamento amplo, de que ela estava em um jogo de morto vivo, muitas vezes levantava-se e, consequentemente caia.
Seu mutante, estava lá, calado, não melhorando a situação. Talvez, realmente seja ele o vilão! Mas ela tentava esconder esse sentimento, e dentro dela dizia que o fim estava próximo. Não o fim de seus pensamentos, mas o fim dos seus pés no chão.
Sobressaltou, e ainda não pensou em desistir, a Deusa havia dado chances, aliás, muitas chances, para que ela pudesse NOVAMENTE erguer-se e mudar o seu fim"...

(Vale das Borboletas - Trecho capítulo IV - Vinicius de Sousa)

→ Pessoal, este é um dos trechos do meu livro, chamado "Vale das Borboletas", onde conta a história da Lívia uma garota doce, que logo conhece o veneno da vida. Gostaram?
Brevemente, irei fazer "upload" do livro inteiro, assim que eu terminar claro!

"Liberdade é pouco, o que eu quero ainda não tem nome!"

(Clarice Lispector)Beijos iluminados
Namastê

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Alucinações



Isso me arrasta em um jogo
de prazeres e de emoção.
Fazendo com que a fumaça
transpareça minha solidão.
É um vício monótono,
cheio de imprevisões
que leva minha juventude inteira
e faz lembrar-me patéticas declarações.

Mamãe sempre dizia
para evitar certos venenos,
todavia, foram eles que fizeram sentir-se pequeno.
Levando-me a utopia
e anestesiando minhas mágoas
e ainda, consumindo o meu dia-a-dia.

Não quero fazer disso uma confissão,
muito menos, transformar meu léxico em comoção.
Não quero amanhecer distante
e nem aproveitar esses instantes.
Quero continuar meu caminho,
na ausência dessas drogas alucinantes.

Vinicius de Sousa

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Meus neurônios, logo a questão!

Na fresca penumbra que amanhece sobre os meu olhos desacordados, eu sou pego de surpresa, com pensamentos antecedentes, causadores de insônia, onde o acúmulo de pensamentos fez-me dormir de olhos abertos.
De tanto pensar, os meu estragados neurônios, encharcaram-se e dividiram-se em pedaços entre o crânio, onde o segundo muito abstrato, os manteve girando a noite inteira. Essa mistura fez-me lembrar que tudo o que eu escrevo é morto, até ser lido por você caro leitor, ou seja, você é o co-autor dos meus textos, onde há uma participação essencial em toda essa gestação de palavras esvoaçantes.
Se caso, você caro leitor, introduzir vida à minha escrita, automaticamente, eu peço que traga respostas ou até mesmo um remédio para que eu possa cuidar dos meus sábios suficientes neurônios.
Na véspera desta manhã, surgiu-me uma questão, uma pergunta simples para uma criança de cinco anos, ou até mesmo um jovem de instante.
Qual é o meu lugar? Onde estou?
Refleti com os meus mesmos olhos de menino, onde percebi que subitamente, eu havia mudado de lugar, todavia, o velho tempo, aquele companheiro da morte, que me come por inteiro, mostrou-me que o breve neste mundo contemporâneo, jão não mais existe.
As minhas palavras estão frescas, com letras de maluquice de poeta.
Ás vezes, tenho medo de ficar louco, dos meus neurônios não entrarem em ordem, e meu crânio explodir de tanto pensar.
Angustiado com a essência do meu ser, eu vejo o mundo todo apodrecer, onde a avareza sobressai, e as pessoas já não mantêm sinais.
Filosofia eu não arrisco, mas sou poeta. Pensei nisso?
E as letras voam, ao mesmo tempo que a pena desliza, estampando o meu pouco neste papel. Demosntrando o meu viver neste quartel, de soldados rimados, saudosos, que cumprem a ação de não mais viver. Salve-se!
Se a minha mente ter o mesmo destino que o Big-Bang, expandirei várias partículas do meu ser, em um mundo novo, que já esta prestes à morrer.

"Penso, penso. Mas não existo, apenas penso"

Vinicius de Sousa

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Erótico.

Mesmo com o frio, meu corpo explodia-se e despedaçava-se entre partes que ferviam, lutavam contra mim, e logo rolava sobre a cama.
Ele esteve aqui, breve, quente e presente.
Passou suas frias mãos sob a minha pele lisa, fina, permitindo deslizar-se da nuca até as pernas. Sentiu o gosto dos meus misteriosos beijos noturnos, e disparava-se para presenciar nossa troca de energia.
Eu, anciosamente, senti o gosto de sua pele macia, do seu sexo, entre transes, fui descobrindo cada arrepio do seu corpo.
Os seus dedos enlaçam-se aos meus, e ele consegue ouvir um sussurro de desejo, que ultrapassou os seus ouvidos e chegou ao seu extinto masculino.
Sua força era composta de desejo e paixão, seus olhos fechados ou abertos dava-me a sensação de êxtase, conseguia ouvir seus cochichos de aglomeração. Sentimental!
Ele pôde sentir a minha pele quente, estrangeira, branca. Deslizou seus lábios no meu pescoço e pegou-me pelo cabelo, fiquei descomposto, sem limitar o meu aborto de palavras e sensações.
Éramos leões, éramos raposas e corujas. Não despertei , todavia, encontrei demasiadas lembranças despejadas sob a cama. Vidas da minha vida.
"Erótica, coloque suas mãos sob meu corpo!"*¹
Real! Literalmente!
E como se não bastasse, o seu corpo nu, agredia bruscamente os meus sentidos, deplorável.
Eu não tentei fugir, e como nos filmes adultos, faziámos "caras e bocas". Duas crianças brincando de se amar!
Deixamos nossas vidas misturar-se na batida de uma canção. Selvagem!
Ele, muito fraco de brincar de ser herói e vilão, sentiu a força dos meus maiores poderes. Acontecer?
Meados de uma noite profunda, onde ele introduzia seus desejos acima da carência do meu apego, carência matina de dias semi-iguais.
Nosso fogo, queimava-se em brasas de amor, seus toques e seus beijos, repitiam seu pudor, e os abraços esquecidos balançou meus sentimentos, quase iguais. Eu disse: "YES!".
Eu fui seu guia na escuridão de suas maiores desenvolturas, e a despedida do se maior receio.
O passado acompanhou a minha estrada, que subitamente não será destinada ao esquecimento. JAMAIS!

*¹ (Música: Erótica da Madonna)

"If I take you from behind
Push myself into your mind
When you least expect it
Will you try and reject it?
If I'm in charge and I treat you like a child
Will you let yourself go wild
Let my mouth go where it wants to"

Tradução
"Se eu pegar você pelas costas
Entrarei em tua mente
Quando você menos esperar
Quando você tentar rejeitar
Se eu estiver explosiva vou tratá-lo como uma criança
Você irá a loucura
Deixe minha boca ir onde ela quer"
(Erotica - Madonna) 

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Vida noturna.


Determino que paro,
e ela insiste em levar-me
por uma noite de alegria
que amedontra meu escárnio.

Branca como a paz,
estimulante como o vinho
brilha como cristal,
dentro dos olhos deste menino.

Troco o branco pelo verde
a química pelo o vento
que consome os meus sonhos
e traz uma vida de agonia.

Overdose por acaso,
vielas escuras à passar
- Olha o pino! Olha a pedra!
Comércio todo à gritar.

Os homens sábios muito espertos
passam na ruas, sem não voltar,
com os bolso sempre abertos
por capital - vai procurar.

A troca é feita
e o público cala-se,
só pegam seus remédios - sem protestos
aguardando o melhor da noite chegar.

Os homens vão
mas sempre voltam,
com mais coragem
e o capital à receber.

Olhos encharcados
e narizes detonados
neruônios explodindo
do perfume exalado deste ralo.

Conversa vai, conversa sai
e a morte tão perto sobressai.
Meus pais dormindo e até sonhando
com o seu filho que se vai.

Eu abro a vida
e fecho um ciclo
de noites horripilantes.
Falei de drogas e falei distante
um dia a brisa irá passar.

(Vinicius de Sousa)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ambiguidade de palavras proferidas no presente!

Foram tantos juramentos que nem me recordo mais, atravès de cartas, palavras, anùncios escritos na carteira, nas paredes, no caderno e na camiseta todo tèrmino de ano. Eterno, é um falso cognàto da lìngua portuguesa.
Guardo comigo diversos juramentos de amizade, pessoas que passaram em minha vida e eu achei que seria para sempre, no entanto, nem mesmo eu sabia o que estava proferindo. Sentimentos momentâneos e prazerosos foram aqueles que passei ao lado de pessoas ... especiais! Mas os dias mostraram-me que realmente, cada um tem seu caminho e um dia o eterno passa à ser apenas uma palavra que foi dita no tempo errado.
“Eterno” é futuro? É presente? Ou foi passado? Essas são perguntas que faço todos os dias quando me lembro de amigos, conhecidos e colegas, que há uma grande diferença entre os três termos, vamos decifrar todos eles.
Considero amigo, todos aqueles que comigo viveram um longo tempo e juntos enfrentamos vários obstáculos para eu estar onde estou, que ajudou-me nas conquistas e me deram os melhores e maiores conselhos que sempre precisei. Colegas, foram aqueles que eu, determinadamente, troquei alguns fatos, vivi alguns instantes e sobrevivi sem eles. Conhecidos, são aqueles que conheci um dia, dois dias, três dias e no quarto desapareceram.
Porèm, no fim de todos esses enlaços, finalizo com apenas um desfecho, mesmo com tantas diferenças entre um e outro. Amizade eterna, duas palavras que não tem nenhuma combinação, por mais que exista, é apenas 10% de 100. Poucas pessoas vivenciam isso, as que foram e as que vão vir, nosso ciclo de amigos, colegas e conhecidos é como um espiral, esta sempre em ritmo de mudança, até mesmo evolução.
Existem pessoas em outro tempo que eram apenas conhecidos e tornaram-se colegas, ou seja, comecei além do “Oi. Tudo bem?” à introduzir um diálogo a mais, talvez o tempo disponível na época tenha dado uma grande ajuda para isso ocorrer.
Assim como “Eterno” existe o “Eu te amo para sempre”, onde quase tornam-se sinônimos. O que quero discutir é a questão do para sempre, que estão empregados em junções erradas, o para sempre pode existir, mas não para o “Eu te amo” ou para “Amizade”, são coisas que estão em total evolução, que todos os dias tem um significado diferente.
Todos os meus colegas tem uma visão de mim hoje, e o mesmo tenho eu para com eles, porém isso muda diariamente, através dos dias, das experiências e das vivências. Se existe alma gêmea, que ele venha para provar-me ao contrário do tema que trago hoje.
Eu sou uma pessoa otimista e fantasiosa, adoro fantasiar a minha vida, parece que tornam as coisas mas apalpáveis por mais que elas não existam, ou existam de uma outra maneira, todavia, não uso termos para sempre e eterno, por mais fantasioso que eu seja, eu possuo os meus limites e eles batem de frente exatamente nessas condições.
Viver o presente é satisfatório e suficiente, o futuro nunca saberemos, nem mesmo se todas as pessoas que estão à nossa volta hoje estará conosco amanhã.
Eterno são nossas mães, nossos pais, nossas experiências, nossos conhecimentos e nossa absorção, o que torna-se eterno, tenha certeza que vai ser para sempre!


terça-feira, 17 de agosto de 2010

Sandy Leah - Manuscrito.

O álbum “Manuscrito” da cantora Sandy Leah, chegou no momento certo em minha vida, e isso não é uma crítica procurando “puxar saco” da cantora, mas sim descrevo o que o álbum e a cantora significam para mim.
Começo falando de um tempo muito atrás, quando conheci o trabalho da dupla Sandy e Junior com os meus dez inocentes e inexperientes anos. Todas as músicas da dupla faziam uma mistura imensa nos meus sentimentos e todo o fato da fama, assédio, glamour e todos os aspectos que faziam da Sandy e do Junior Popstars me encantavam. A melodia e letra de suas músicas influenciaram grande parte da minha vida, tanto no aspecto romântico quanto no aspecto de descobrimentos.
Eu não escutava as músicas penetrando as letras como hoje eu faço, eu apenas ouvia e gostava.
Depois de algum tempo e de descobrir um outro lado da música e suas influências, consigo enxergar realmente uma Sandy bem evoluída, e como uma garota letrada, elaborou muito bem suas letras e sentidos.
Gostei do documentário que acompanha o CD (Limitado), onde ela explica algumas de suas músicas, tanto na composição quanto no que significa este trabalho para ela hoje.
É muito bom ver um ídolo do passado com esse pensamento e buscando quem somos no mundo de hoje.
Na faixa “Perdida e Salva” (uma das minhas favoritas) a cantora diz “Não há sensação melhor, não há. Sinto estar perdida e salva”, ela demonstra uma tranquilidade e sinceramente bem confiante no que esta sentindo e fazendo, no entanto, acho que a faixa que destaca o álbum Manuscrito é a segunda faixa chamada “Quem eu sou”, onde ela mostra-se uma mulher evoluindo e procurando um caminho entre este mundo conturbado que hoje vivemos. Quero destacar também a última faixa “Esconderijo”, onde ela esbanja um senso curto de mostrar que todos nós temos nosso canto de solidão feliz e que tememos desvendar para o mundo, isso acontece diariamente com muitas pessoas, por mais que as mesmas não saibam, quem hoje não tem seus anseios e desejos que camuflam por medo ou até mesmo por uma certa privacidade de sentir-se “perdida e salva”?.
Obviamente existem faixas que acabei não gostando da melodia (uma questão de gosto pessoal), mas mesmo assim, a faixa que cito aqui, acredito que tenha sido elaborada com relação à letra e sentido, “Dedilhada” é uma faixa interessantíssima em que Sandy compara o passado com um presente que esta em total mudança, e mostra-se confiante em seu destino, todavia, foi umas das faixas em que a melodia não me agradou muito.
Adorei as habilidades da cantora no piano e sua total conexão ao novo trabalho, quero parabenizá-la, por uma etapa totalmente diferente de todos os outros trabalhos, e por essa nova fase.
Acredito que a cantora esteja madura, bem formada e com pensamentos com um grande fluxo de radicais, onde expressa-se através de seu talento, que como havia dito, sempre admirei e ajuda as pessoas à enxergarem um mundo melancólico, no entanto feliz.
Sempre acompanharei os trabalhos e planejamentos dela, afinal uma vez fã, sempre fã!

(Vinicius Henrique de Sousa)

domingo, 15 de agosto de 2010

Mistérios!

Visão. É o que eu não tinha em um universo malígno e avançado, andava ruas e ruas, e precisando sempre do próximo para guiar-me quando havia necessidade de atravessar.
Nos dias claros e frios, eu estava calado. Silêncio. Nos dias quentes e abertos, eu procurava manter a sede do meu individualismo. Sozinho.
Sentia o mundo girar, mas a parada de todas as objeções, que encontrava em meu caminho nunca terminara.
No mundo existia uma essência que eu conseguia transpassar, através da minha boca, fala, calada.
Mórbido e com razões para continuar, a abstinência que causava-me náuseas era gradativa, e crescia conforme o nojo que eu tinha das pessoas.
- O mundo vai acabar!
- Meu pai é um psicopáta.
- Eu vou matar o Dom Jorge.
Frases que sondavam meu ouvido durante um percurso que eu levava uma eternidade para concluir. Aos poucos, fui descendo os montes, sozinho, tapei o meu raciocínio e despejei em folhas virgens, mas não buscava o suficiente, aliás o suficiente já existia.
Imaturo, eu sentia falta da minha mãe, pequena, que abria seu coração de mágoas, para acalmar o meu cheio de felicidade vazia.
Mas, um dia eu tive um sonho, aquele sonho de morrer, que transmutava meu caminho todo e trazia uma imensa vontade de viver.
Foi quando caminhei sozinho, fabulosamente bem, os lentos passos tocavam *Gaia e os meus braços voavam sem querer, sem espaço, sem limites!
Senti a sombra e depois não a vi desaparecer, e no caminho contra o destino, eu vi minha vitória resplandecer. Falo tanto de vitória? Que a conheço e desconheço, afinal a vida é cheia de perdas e ganhos.
De olhos abertos ou fechados, eu vi a escuridão, foi quando milagrosamente, minha conexão com a minha profundidade levou-me até você, sim ele, aquele dos contos antigos, ser grande, pequeno, louco, correto, que também busca transformações.
De frente à fonte da vida, eu sentia o sol. Como deve ser? Quadrado? Redondo? Distante? Queimava a minha pele e abria os meus cansados olhos para o meu futuro, um abuso, quando lentamente sua face foi tomando forma, um sorriso jamais visto, que valorizei de imediato.
Eu consegui enxergar além das ilusões, pude ver o mundo ao meu redor, descobri os mistérios e as formas, porém depois disso, resolvi ficar longe dele. O que não pertence ao meu destino, não posso introduzir os meus instintos.
O meu vampiro, tão distante, que sulgava os meus instantes, estava longe, meditanto sobre a vida  e vivendo uma outra sina, boa sorte meu senhor, que abre os olhos para realidade, a vida traz mas também toma, confie em si, e deixe o resto para trás.
Se nessa vida não foi como antes, em outras vidas eu irei ver você? De volta aos mistérios.

"Prefiro a morte do que à não-evolução!"
(Carpe Diem)

Obrigado professores, irmãos Wiccans, amigos e a todos que acessam o meu Blog, no meu Orkut postei um vídeo agradecendo todos vocês, por palavras, apoio e tudo mais!
Que a Deusa ilumine a vida de cada um.

Namastê

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Meu vampiro foi real.

Minhas mãos suavam e minhas pernas tremiam, fazia de tudo para controlar, e eu, em frente aquela pedra fria e inútil no MASP, aguardava o tempo passar. Subitamente, não sei o porquê que fiquei aqueles longos minutos à espera do meu vampiro, mas algo dizia que uma energia cobria imensamente aquela tarde ensolarada e mágica.
Já não aguentava o meu coração bruscamente comendo todos os meus sentidos, olhava de ponta a ponta, e nada dele apararecer, foi quando, quase de surpresa, de verde, com um sorriso insubstituível ele apareceu. Medo!
Não olhou nos meus olhos de imediato, e eu, nem conseguia mover mais de cinco palavras, será que ele ouviu o alvoroço que estava acontecendo dentro de mim? Será que ele sentia as ruidosas batidas do meu coração? Incertezas.
Caminhamos com destino ao vento, atravessamos a ventania de carros e pessoas ambulantes, e seguimos até um lugar de um verde muito imenso, achamos um banco vazio e nos sentamos.
Pouco tempo, comecei à penetrar em seus olhos todos os meus sentimentos, e pensava apenas em dizer TUDO o que eu precisava dizer, mas lentamente!
Pessoas eloquentes passavam entre nós, um homem muito grande, escondido por suas tralhas de sustento, rastejava a vida pelo chão empoeirado daquela tarde de sol fortemente amarelo, e ao lado de nós, uma mulher pobre no olhar e rica em seus raciocínios, lia Dostoiévski e fumava sem parar.
Os meus olhos viajam contra o verde, o vazio! Mas com total confiança, de que eu teria que dizer tudo aquilo que eu queria, fazer com que aquele momento de despedida fosse o último para mim, e para o me vampiro, INESQUECÌVEL.
As horas corriam entre palavras pervertidas e inteligentes, ele mostrou que além de ser um mutante, ele consegue sentir e ver como um humano, ele adentrou aos meus mais belos sonhos e eu revivi vidas de séculos distantes.
Quando nossos olhares encontravam-se, imensamente, meu coração aos pulos parecia irreal, queria saltar de um corpo, para materializar este mundo aqui fora, cheio de razões, e é claro, emoções.
Os minutos passavam com uma lentidão inacreditável, e as histórias corriam como um rio sem fim, foi quando peguei suas mãos e pude sentir a energia que transcorria todos os meus dedos, passando pelas as minhas veias e expandindo-se sob o meu sangue inteiro, me senti quente, vibrante, e de súbito soltei-as co medo, INCERTEZAS!
Quando o forte sol deu espaço para a lua, nos levantamos e fomos para um outro lugar, em busca de algo que poderiamos conversar, experimentar a energia que nos cobria naquele momento, e achamos. Sentamos ao lado de uma fonte de água clara poluída, e lá, confesso que ouvi as histórias mais engraçadas de toda a minha vida, descobri que o meu vampiro foi um bagunceiro de mão cheia, e que agora revivia com interpretações e gargalhadas os fatos.
Olhei a água clara ao meu lado, e percebi que os meus olhos brilhavam, encherguei a lua tão brilhante e crescente, crescente? Na verdade, não tenho certeza.
Como já tinha escurecido, a noite vinha com todos os seus elementos traiçoeiros, e um vento forte meu pegou pelas costas, e fez eu enxergar um outro além, por mais que ele fugisse dos meus fatos, eu rebuscava cada palavra nas palavras dele. Eu sabia que nossas mentes estavam voando, brincando. Eu sabia, que existia pensamentos além do que estávamos falando.
Havia uma energia em espiral, que não parava nenhum segundo, rodeava a mente dele assim como a minha, transmutando o meu mundo em um futuro, próximo? Buscando sempre um talvez.
Estava certo de que precisava pedir para ele ajudar-me à esquecer todo este acontecimento, mas não tive forças e nem vocabulário para expressar naquele momento, mas segurei minhas emoções e coloquei minhas aptidões para agir rapidamente, quando nos levantamos pela segunda vez.
Fomos em uma rua vazia, solitária, a energia não ajudava muito, todavia, foi o lugar em que mantive o meu íntimo contato com o meu imortal. Na descida ególatra de um sentido demasiado, peguei meus sentimentos e joguei sobre os lábios dele, consegui sentir seus receios, ou talvez, seus incalculáveis medos. Disperso.
Obviamente, fiquei muito sem graça depois disso, e minhas palavras encerraram-se por alguns minutos, não consegui dizer nada, e até mesmo olhar profundamente em seus olhos.
Mas, consequentemente olhei nos olhos dele profundamente, mas ele reclama que eu o olho produndamente.
Desculpe-me, eu o ensinei quem eu sou, e ele foi me tirando os espaços entre os abraços, guarda-me apeas uma fresta. Eu que sempre fui livre não importava o que os outros dissessem. Reclama de mim, como se houvesse a possibilidade de me inventar de novo. Se te olho nos olhos, rente a pela, a ponto de ver seus ancestrais nos seus traços, a ponto de ver sua estrada muito antes dos seus passos, eu não vou separar a minha vitória dos meus fracassos, eu não vou renunciar à mim, nenhuma parte, nenhum pedaço, do meu ser vibrante, errante, sujo!
Eu só sei que eu quero estar vivo e permanecer olhando o meu vampiro profundamente.
Guardei todas essas lógicas para um interior, que nem sei ao certo se eu perdi, mas quando nos levantamos para partirmos, eu ainda senti suas mãos, e pude controlar as minhas, trêmulas.
O fabuloso destino perseguia a vastidão que existia ainda dentro de mim, eu precisava dizer, falar, gritar, qualquer coisa que aliviasse o que eu estava sentindo.
Mas ainda saciamos um cigarro, quando meu ônibus aproximou-se, lancei um último olhar para ele, e assim segui o meu caminho transmutável e novo.
Quando entrei no ônibus, pude sentir um cheiro de novo caminho, mas procurei não pensar, de lá para cá, minha mente viajava interruptadamente, sem ao menos olhar, para dentro de mim, para dentro das minhas emoções ou até mesmo, para dentro do que respondia tudo isso.
Eu fui em busca das minhas respostas, e alcanecei o sucesso de ser livre, mas essa liberdade causava-me uma útopia malígna, mas a certeza que irei começar do 0 novamente, aliviou minha alma e meus pensamentos.
Chegando em casa, encostei minha mente, já cansada de tanto falar e pensar, sobre o travesseiro, e a voz do meu vampiro me fez sonhar, eu não sei ao certo o que eu pensava, ou até mesmo falava, mas os meus sentidos já tinham estabelecido conexão em um estado de superação.
Dormi tranquilamente, e quando encostei meus novos pés sobre o chão, tive a certeza, que a despedida do meu vampiro era envolvido de uma paixão, energia lúcida, conseguiamos enxergar. O que ele viveu? O que ele passou? Ao certo não sei dizer, mas quando corri entre os meus sonhos neutros, eu pude entender que nossos momentos foram todos filosofias.
Meu vampiro ajudou-me de certa forma, e futuramente, agora que me despedi de tudo o que me prendia ao um mundo que nunca mais quero voltar, eu quero vê-lo mudar, evoluir, chorar, sorrir, gritar e até mesmo ... amar! Pessoas, meu vampiro é frio, pois o mundo o fez assim, suas mãos são quentes, porém o corpo todo congelado.
Em outras vidas nos encontramos e eu não pude evitar, e nessa vida nos encontramos para mais uma vez nos apaixonar, mas esse "karma" encerra agora, onde tenho a total certeza, de que meu vampiro vai superar todas as suas noites escuras, vai lembrar de todas as fábulas que eu lhe contei, e vai lembrar dos meus sentimentos que até mesmo passei. Nublado. Eu fico calado, no meu silêncio, vivendo a vida que eu sempre quis, sem obstáculos, sem pessoas fracas, sem amigos que são inimigos, e sem ... o meu vampiro inesquecível!
Quem somos nós para mudarmos um destino? Seres mutantes humanos capazes de evoluir sob instantes? Nossa história foi escrita assim, e se não conseguimos mudar o começo, nós conseguiremos mudar o fim!

"Vamos virar nossas vidas, limpas e humanas, para quando alcançarmos nossa imortalidade, seguimos em direção aos nossos maiores sonhos"
(Vinicius Henrique)


terça-feira, 10 de agosto de 2010

O tempo é submisso!

A tarde começava, com os sons diurnos de carros, ambulâncias, crianças em caminho à escola, cachorros miseráveis latindo por falta de alimento e os menos lastimáveis latindo por falta de liberdade, nos quintais fechados da vizinhança. Achei que seria um dia normal para um homem idoso como eu, onde os fios dos meus cabelos são tão brancos quanto aos olhos secos daquele que um dia eu conheci, a minha pele perdeu a essência com as tragédias do tempo e rotina, os meus olhos já cansados de acordar, derrubaram-se sem permissão e as minhas mãos? Ah, essas estão tão fracas quanto meu pulmão. Mas não é bem isso que quero contar aos meus leitores, o que quero trazer em foco é como o tempo mudou os meus antigos conhecidos!
Assim que entrei no ônibus, encostei minha cabeça sob o vidro da janela e passei à reparar o que passava-se em segundos lá fora, a mulher que andava com um pé só, o homem que corria para manter o corpo jovem triste em forma, a menina que maquiava-se para esconder seu próprio medo da sociedade e todos que passavam rapidamente sobre a minha visão, uma visão cansada de tudo o que já tinha visto.
Quando o ônibus parou devido ao farol vermelho, atentamente olhei para uma calçada logo à minha esquerda, e lá estava ele, tão velho, tão cansado, com seus últimos fios de cabelo, foi quando descobri que estávamos virando restos da vida, como podia acontecer aquilo? À pouco tempo eu vi meu amigo tão jovem, tão forte e destemido, e agora o vejo com outros olhos.
Isso trouxe uma reflexão para um cérebro, que no passado foi judiado pela a sede da adolescência, onde não houve consequência, apenas experiências. (Não criei esta oração, propósitamente com palavras de términos iguais, mas quero trazer o sentido de todas elas juntas).
Assim que desci do ônibus, subi a minha rua apressadamente, entrando em casa, subi as escadas, entrei no banheiro e olhei-me no espelho.
Virava minha face para esquerda, e logo para a direita, e depois eu ficava paralisado por alguns minutos. Enchi minhas mãos com uma água que caiu suavemente entre os meus dedos, e espalhei sob o rosto, quando abri os olhos, eles brilhavam intensamente, como se uma nova fase tivesse começado e o futuro premeditado, foi quando com a água fria eu acordei.

(Vinicius Henrique de Sousa)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

E caminhando acima do destino, encontrei a neve! (Alcoolismo)

 Estava frio quando despertei naquela manhã, não lembro exatamente se realmente estávamos no inverno, sei apenas que acordei com uma dor de cabeça horrível, após muitas bebidas no dia anterior.
Lembro-me que havia comentado com alguns conhecidos que queria muito ir no aniversário do David, que seria em um clube noturno chamado "Tunnel", eles adoraram a ideia de irmos todos juntos naquela sexta feira, eu realmente AMAVA baladas, bebidas, drogas e paqueras, a noite voava quando aconteciam todas essas coisas freneticamente.
E então, alguns desses conhecidos passaram na minha casa e seguimos em direção à diversão, no entanto nesse dia, eu estava MUITO afim de experimentar novas bebidas, afinal como tinha cinquenta reais para usufruir, eu gastaria tudinho com bebidas *-* Dei apenas dois "tiros" da cocaína do Allanzinho e fumamos um "back" na porta do clube, quando entramos eu fui direto para o bar comprar algumas bebidas, aproveitando o dia que havia capirinha double (onde você compra uma, e obviamente, ganha a outra gratuitamente).
Foi o primeiro drink da noite, porém o Rafael e eu resolvemos tomar algo que mexesse com as nossas brisas, por mais que meu cérebro estivesse fritando com todas aquelas drogas, nós compramos um conhaque (bebida de velha viúva/encalhada), bebemos duas doses e já comecei a me sentir muito mole, mas ainda não tinhamos acabado, após o conhaque compramos "Tequiilla" - Oh my God!
Foi quando os meus pés já não aguentavam o chão, e comecei me arrastar com o pessoal! Daqui em diante uma boa parte eu JAMAIS vou lembrar, alguns falam que eu fiquei no banheiro vomitado, outros dizem que eu fiquei mais de duas horas sentado no palco brisando, o que eu senti consigo descrever nitidamente.
Eu transpirava demais e meu estômago estava dando voltas, eu não enxergava exatamente ninguém, e as luzes estavam causando-me ância, quando eu virava a posição da minha cabeça, eu recordo que vomitava, só não lembro extamente onde eu estava.
Já na fila, comecei a perder minha respiração e encoquestei na parede, o Gêeh percebeu e tentou me ajudar, eu bêbado e não querendo pegar fila, obviamente, joguei-me no chão e fui socorrido por dois seguranças (horríveis, mas fazer o quê?! rs) e mais dois amigos. Pagamos a comanda rapidamente, e sei que vomitei o caminho inteiro para casa.
O melhor de tudo é que eu não fui o único que passou por isso nesse dia, eu tive companhias que não cabem aqui dizer os nomes.
Esse foi o último dia que bebi sem controle/limites e decidi controlar as bebidas e algumas coisas que consumo, afinal curtir uma balada com ância e náuseas, não tem como, não é ?

"Experiências fazem parte da vida, se não há vida, como irei adquirir expriências?"
(Vinicius Henrique)

Beijos e luzes à todos vocês!

domingo, 8 de agosto de 2010

Amor proibido ou escondido?! (Energia Ópus)

E então todos aqueles maiores segredos que guardava em um pequeno baú, onde permanecia no fundo da minha mente, naquele último neurônio do cérebro, sabe? Foi descoberto hoje!
Os meus maiores anseios, as minhas maiores vontades, e obviamente, coisas que eu não queria que nunca fossem descobertas. Mas sabe quando chegamos em um ponto em que não perderemos nada se falarmos e dasabafarmos para a pessoa que causa todos esses conflitos em sua mente? Aquela pessoa que sabe exatamente distinguir as coisas que estão acontecendo e sabe analisar todas as hipóteses?
Não quero fazer isso uma "puxação-de-saco", muito menos favoritismo. Aqui, todos estão cientes das energias que me cobrem, e todas as coisas que acontecem neste mundo que vivo hoje.
Sabe quando há vontade de pegar a pessoa e guardar dentro de uma garrafa e manter com você para vida inteira? Afinal, uma garrafa é frágil e teria que ter uma cautela imensa para não quebrar-se, mas essa garrafa teria um destino nunca imaginado por ela mesma, essa mesma garrafa mudaria de cor assim como um camaleão!
É complicado descrever algumas coisas aqui, afinal há assuntos que devem ser tratados pessoalmente, mas existem outros que podemos dizer sem nenhum medo .
Dentro dessas mudanças estou aprendedo à não ter medo de coisas que eu posso e não posso expor, acho que os meus maiores desafios estão por vir, e tenho certeza que estarei preparados para encará-los de frente.
Não penso em conquistar um Ópus (energia que levam pessoas que tiveram amores proibidos na vida passada), mas como não pude tê-lo na vida passada e não tenho autorização para isso, quero apenas ver ele em uma "melhor".
Afinal, quando chegarmos no fim de tudo, eu não manterei mais o meu karma, e ainda terei pontos com minhas entidades por ter cuidado exatamente da maneira que devia ter cuidado da minha "garrafa".
Estou amadurecendo MUITO, e feliz com minhas novas mudanças.
Fugi um pouco do assunto do meu Blog, mas precisava postar algo que faz parte de toda essa superação.

"O destino nos torna forte até que ponto? Será que haveria possibilidade de transmutar energias do passado com novas consequências do presente?"
(Vinicus Henrique)

Luzes à todos que me seguem e comentam aqui!
Nos próximos posts, eu volto no assunto das drogas.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Vício cotidiano (Tabaco)

Após a praia eu nunca mais tirei a vontade de fumar da minha cabeça, eu sempre detestei cigarros, até o odor me causava um nojo constante, mas após a maconha, minhas curiosidades continuavam.
Eu tinha apenas dezesseis anos quando fumei cigarro pela primeira vez, a curiosidade do "Black menta" (Marca de cigarro muito conhecia aqui no Brasil e no mundo inteiro) multiplicava-se. O Rafael sempre fumava nos intervalos das aulas, e o aroma da menta chamou a minha atenção, lembro que ele havia dito que o cigarro "Black" era fraco e não causava tão mal à saúde como os demais, consequentemente eu descobri o contrário com o tempo.
Sentamos em uma pequena escada que havia em frente à biblioteca, e eu pedi um cigarro, eu já sabia tragar, afinal tinha aprendido com a maconha, então acabei não tendo muito problema com isso, fumei o meu primeiro cigarro e logo viciei, eu adorava o cheiro, o sabor e a tranquilidade que o cigarro me passava, mas minha consciência era muito imatura ainda.
Depois desse dia fumei bastante, depois parei por um pouco tempo e todas as vezes que me sentia constrangido ou angustiado eu voltava à fumar, e assim foi durante um bom tempo, até eu ter determinado à não colocar nenhum cigarro na boca. Atualmente, eu fumo apenas quando me sinto ancioso ou angustiado, eu sei controlar mais este vício, vou fumando poucos cigarros até eu parar, que acredito ser em breve.
Dizer que fumar não faz mal à saùde é uma ironia de uma pessoa imbecíl, até uma criança de cinco anos sabe que o cigarro é um veneno.
Como pode no mundo existir algo que traga um benefício pessoal (tranquilidade) mas mortal? Eis a minha grande dúvida, nunca entendi o porquê de todas essas minhas fraquezas.
Mas após conhecer as drogas, o cigarro e bebidas, já estava conhecendo as mafias que existiam nas ruas e avenidas, mantive amizades com pessoas que souberam ser tão sábias quanto uma serpente, e foram com elas que eu aprendi à me impor e expor os meus maiores desejos. Antigamente um desejo de superioridade, hoje um desejo de mudar!
Acredito em uma mudança repentina, porém após algum tempo acolhido pelos meus pensamentos vou ter que sair e encarar a cobra de frente, tenho que olhar no fundo da escuridão e gritar: "EU VENCI!", tenho que ver a cocaína estirada e preparada e soprar pelos ares, tenho que ver a fumaça da maconha rodiar todo o meu corpo e no meu cérebro não penetrar!

"O mundo muda, e a gente segue em frente, até mesmo quando temos que encarar nossa própria escuridão".
(Vinicius Henrique)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O Início - Vinicius Henrique

      Hoje é o primeiro de muitos dias que irei postar aqui. Fiz este blog para desabafar todas as vezes que me sentir pisado pela sociedade ou até mesmo quando minha depressão de vícios passados aparecerem simultaneamente.
     Antes de tudo, quero contar à vocês que tudo que postar aqui, não são coisas exatamente que passaram-se ou até mesmo coisas que estão acontecendo, todas as minhas experiências estão misturadas.
    Hoje, exatamente agora 23:12hs, eu estou me sentindo realmente péssimo, porém muito forte. Já viram um rapaz forte e fraco ao mesmo tempo, pois é, talvez seja a primeira vez. Sejam bem - vindos ao diferente!
   Aqui, eu peço que todos vocês esqueçam tudo o que é normal, tudo o que vocês vêem ou até mesmo ouvem pelas ruas ou até mesmo em suas casas, vocês irão adentrar à uma nova realidade, ao um mundo cheio de histórias de terror, mas futuramente de vitória, e eu postarei minhas vitórias aqui uma de cada vez.
   Nos próximos dias, começarei à falar todas as histórias que conheci no mundo das drogas e da prostituição, no mundo dos gays SUJOS e dos gays CULTOS, nos que acreditavam na vida e perderam por irresponsabilidade e até mesmo os que acham que a vida é uma brincadeira.
   Conseguirei falar disso e muito mais, porque vivi e já mantive diversas personalidades, talvez alguns até achem que eu tive duas ou até mesmo cinco caras, mas eu mesmo confesso, que entre uma brisa e outra eu me perdia entre o meu próprio "ser".
  Bom pessoal, para as pessoas que acham que me conhecem irão surpreender-se, e os que REALMENTE conhecem irão acompanhar as minhas histórias .

  Estão preparados ? Basta vir minha inspiração, e contarei tudo para vocês, todas as coisas que presenciei, vivi, chorei e todas as pessoas que conheci .

  "Descobri que a vida é um brinquedo, todavia, vem com suas regras para ser bem aproveitada" .


Muitas luzes à todos vocês!

Vinicius Henrique